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Um novo fenômeno do marketing de influência, que tem sido adotado por diversas marcas e figuras públicas é o influenciador virtual. Esse elemento nada mais é, do que personagens fictícias, não humanas  que reforçam o posicionamentos das empresas e pessoas e fortalecem a relação com o público. Isabela Soller, CEO da Soller Assessoria, explica a diferença entre um influenciador real e um virtual e seu impacto nas ações publicitárias.

“A diferença entre a publicidade do influenciador real e o virtual, é que, apesar do auge do fenômeno, alguns produtos precisam da imagem do ser humano, é o que chamamos de humanizar a marca. Precisamos de pessoas reais, com problemas reais. Dependendo do produto, é possível o uso do virtual pois é algo que chama atenção, pode engajar mais e alcançar uma audiência maior. Mas, quando falamos de um produto que necessita de um contexto real, eu apoio o uso do influenciador real. A principal diferença é a humanização e o contexto de realidade”, explica ela.

Algumas marcas como a Magazine Luiza, a Natura e as Casas Bahia tem seus personagens que dão voz à marca e influenciam de forma virtual. Recentemente, tomamos conhecimento da Satiko, que é uma influenciadora virtual da Sabrina Sato. Para Isabela Soller, essa estratégia promete influenciar muito e gerar bons resultados de mercado para a Sabrina.

“Acho que todas as possibilidades que pudermos monetizar e balançar a imagem da pessoa, devemos usar, e a figura virtual não deixa de ser mais uma ferramenta. Se fizermos uma comparação, quando alguém lançava uma boneca de si, por exemplo, você sabia que a pessoa estava bombando, que era diferenciada e possuía outras formas de abordar seu público. Hoje em dia, já temos outras ferramentas como Instagram e Tik Tok e quanto mais, para gerar conteúdo, melhor. Já a Satiko, é algo que vai além, pois não depende da Sabrina, ela pode falar por ela. A Sabrina pode estar dormindo e a Satiko está divulgando a imagem dela, então ultrapassa o ser e estar”, conta Isabela.

Soller destaca ainda que a influência virtual tem seus pontos positivos, como o lado divertido, inovador e moderno, atraindo a audiência das pessoas e convertendo em valor de viralização. Mas também tem o lado negativo, por não ser real, há uma dificuldade maior em se adaptar a nossa rotina e verdade do dia-a-dia.

Fonte: Folha de Pernambuco

https://www.folhape.com.br/colunistas/tv-aurora/personagens-virtuais-viram-novos-fenomenos-do-marketing-de-influencia-e-do-mercado-digital/28849

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